Há quase 150 mil alunos do ensino secundário inscritos para a primeira fase de exames nacionais. Segundo os dados divulgados pelo Ministério da Educação, grande parte pretende usar esses mesmos exames para se candidatar ao ensino superior (74%). Cerca de 21% pretende usar o exame para melhorar a classificação interna, havendo ainda 6% que precisam dessa nota para passar à disciplina.

 

Do número total de inscritos, 86% frequenta cursos científico-humanísticos. Dentro desta percentagem, ciências e tecnologias conta com 66.740 inscritos (46%), línguas e humanidades com 31.895, ciências socioeconómicas com 16.886 e artes visuais com 7.878. À semelhança de anos letivos anteriores, as provas mais concorridas são Biologia e Geologia (44.145), Português (42.451), Física e Química A (39.703) e Matemática A (39.683).

 

Português e Matemática A são as provas mais usadas para candidatura ao ensino superior, enquanto Biologia e Geologia e Física e Química A são as que têm maior números de alunos inscritos para melhoria de nota. O exame nacional de História A, que até à pandemia era obrigatório para os alunos de línguas e humanidades, tem apenas 9.270 inscritos. As provas com número de inscritos são Italiano (quatro), Latim A (sete) e Português Língua Não Materna (12).

 

Além dos alunos provenientes dos cursos científico-humanístico que se inscreveram para realizar as provas, há ainda 8% de inscritos com origem nos cursos profissionais. Já os cursos artísticos especializados, o ensino recorrente e provas para equivalências representam 1% das inscrições, em cada um dos casos.

 

A primeira fase de exames nacionais do ensino secundário arranca já na próxima segunda-feira (19 de junho) às 09h30, com a prova de Português.