Exames Nacionais vão manter as perguntas opcionais em 2022

Francisco Oliveira
Editor Inspiring Future
28 outubro 2021

Para algumas pessoas é surpreendente, para outras, nem por isso, mas a verdade é que o IAVE confirmou que neste ano letivo, 2021-2022, os Exames Nacionais vão voltar a ter grupos de perguntas opcionais.

 

Tal como já aconteceu no ano anterior, para a construção do enunciado estão a ser utilizados uns documentos que foram definidos pelo Ministério da Educação durante os 4 anos do mandato anterior (2015-2019). Existe um documento, “Perfil dos Alunos e Aprendizagens Essenciais”, para cada um dos exames onde estão explicados o que um aluno deve ter a capacidade de fazer em cada ano e matéria.

 

E tal como aconteceu nos últimos dois anos, também as perguntas obrigatórias e opcionais vieram para ficar. A lógica mantém-se a mesma, ou seja, as perguntas obrigatórias contribuem diretamente para a nota, já as perguntas opcionais têm todas a mesma cotação e cada estudante tem de responder a um número mínimo estipulado no enunciado. Caso o estudante responda a todas as questões, serão apenas contabilizadas as que têm melhor pontuação até atingir o número mínimo estipulado.

O número de perguntas obrigatórias e opcionais é adaptado conforme as provas. Se quiseres saber mais informação, podes consultar o documento Informação-PROVA GERAL do IAVE.

 

Depois da subida abrupta de notas de 2020, o IAVE aumentou a proporção de perguntas obrigatórias, em 2021, levando a que as médias dos resultados dos exames voltassem aos patamares a que todos estamos habituados. Tudo indica que em 2022, vai manter-se a mesma filosofia.

 

Relativamente aos exames voltarem a contar para concluir o secundário ou apenas serem utilizados como Prova de Ingresso, como tem sido desde o início da pandemia… quanto a isso, ainda não há novidades. No entanto, a Comissão Nacional de Acesso ao Ensino Superior, já disse que se vai iniciar, ainda em 2021, um debate sobre o sistema de acesso ao Ensino Superior. Quanto a possíveis alterações a este sistema, que se mantêm estanque há 18 anos, o CNAES e o Ministério do Ensino Superior dizem que só acontecerá a partir de 2023.