Ensino secundário: Alunos concluem no tempo esperado e chumbam cada vez menos

Ana Isabel Almeida
Editora Inspiring Future
2 novembro 2022

A Direção-Geral de Estatísticas de Educação e Ciência (DGEEC) divulgou dois estudos relativos ao percurso do alunos que frequentam o ensino secundário nos profissionais e nos cursos científico-humanísticos.

Um dos estudos aborda a “situação após 3 anos dos alunos que ingressaram em crusos cientifíco-humanísticos” e enquanto o outro relata a “situação após 3 anos dos alunos que ingressaram em cursos profisssionais”.

 

Dos dois estudos realizados, destacam-se alguns aspetos, tais como:

- O aumento progressivo dos alunos que concluíram os cursos científico-humanísticos nos três anos separados, com especial destaque para 2020/21, que atingiu o valor mais elevado de sempre (76% – representando um aumento superior a 20 pontos percentuais em relação a 2014/15);

- Verificou-se também uma melhoria nos cursos profissionais em que, em 2020/21, 70% dos alunos concluíram estes crusos no tempo “esperado”, correspondendo assim ao valor mais elevado de sempre e a um aumento de 17 pontos percentuais em relação ao ano de 2024/15;

- Os alunos com melhores resultados no ensino secundário frequentaram, no ensino básico, o ensino básico geral ou os cursos artísitcos especializados;

- Melhores resultados nas regiões Norte e Centro. Ainda assim, importa assinar, em comparação com os dados de 2019/20, o crescimento do indicador em todas as regiões do país, com destaque para o Algarve (aumento de 8% nos cursos científico-humanísticos) e para o Alentejo (aumento de 6% nos cursos profisisonais);

- Os alunos que iniciam o ensino secundário no grupo etário dito “normal”, ou seja, com idade igual ou inferir a 15 anos, são os que mais terminam os cursos no tempo esperado. Desta forma, diminuem as percentagens consoante aumenta a idade dos alunos.

 

Posto isto, é possível notar que os alunos portugueses estão a chumbar menos no ensino secundário. O comunicado lançado pelo Governo refere-se aos alunos mais carenciados, que “apesar dos alunos que não beneficiam da Ação Social Escolar serem na generalidade os que têm trajetórias de sucesso mais elevadas, os dados demonstram que existiu melhoria significativa em todos os alunos”.

Para o Ministério da Educação, as conclusões retiradas a partir da análise dos dados divulgados, reforçam “a importância do investimento neste nível de ensino”.

 

Podes consultar os estudos na íntegra aqui.