Não tens média para Medicina em Portugal? Há outras opções e com melhores rankings!

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16 maio 2022

O curso de Medicina é um mestrado integrado de 6 anos reconhecido, profissional e academicamente, em qualquer país da UE, ao abrigo da diretiva comunitária 36/2005 CE. Na prática, independentemente do país da UE onde terminares os 6 anos de curso, poderás fazer a especialidade médica e exercer medicina em qualquer outro país da UE.

Se o nosso objetivo for estudar medicina, devemos, enquanto alunos, tentar projetar a nossa média de ensino secundário sem exames, ou seja, deveremos saber o quão 'elástica' é a nossa média para que reflitamos se se justifica concorrer em Portugal.

Uma vez feito este exercício, podemos concluir que estudar medicina em inglês num outro país poderá ser visto como um plano B.

Há imensas soluções alternativas e algumas delas até estão mais bem cotadas que as instituições portuguesas.

Uma das soluções é fazeres exames de admissão para opções na República Checa. Desde há cerca de 20 anos que as instituições deste país são fortemente procuradas por alunos portugueses. Uma das suas universidades, nomeadamente a Charles University, encontra-se muito bem cotada em diversos rankings internacionais.

Particularidades dos exames das universidades checas:

  1. Não requerem média nacional;
  2. São realizados em inglês;
  3. Organizados em Portugal;
  4. Escolha múltipla; eventualmente com entrevista;
  5. Forte componente de Química Orgânica e Biologia Humana; Matemática acessível.

Com o passar do tempo, outras opções acabaram por se tornar também bastante conhecidas, como por exemplo, a Eslováquia e a Hungria. Estas opções também são interessantes, uma vez que as universidades destes países têm uma qualidade de ensino bastante boa e exames de admissão com estruturas semelhantes.

Por outro lado, outros destinos também ganharam protagonismo, como por exemplo a Letónia, onde os alunos poderão entrar em medicina sem realizar exames de admissão e sem média de ensino secundário, mas com a obrigação de apresentarem notas mínimas a certas disciplinas. Além disso, qualitativamente, estes alunos devem provar, através de cartas de motivação e de recomendação, que são alunos fortemente interessados no curso e interessantes para a universidade.

Todos estes países são, pois, excelentes possibilidades embora tenham um valor de propina que varia entre 10.500 € e 15.000 € anuais. Então que opções teremos nós, caso a disponibilidade económica não seja muito grande?

- Linhas de crédito bancário.
- Países com propinas mais acessíveis.

 

Que países me poderão oferecer propinas com valores mais acessíveis?

Não nos debruçaremos sobre a opção de Espanha onde, em boa verdade, nas instituições públicas (onde o curso é lecionado em Espanhol), o valor é muito baixo. Destacaremos dois típicos exemplos: Itália e Países Baixos.

Itália apresenta cerca de 12 universidades públicas que lecionam medicina em inglês. A admissão, processualmente, é muito simples: só terás de fazer um exame chamado International Medical Admission Test (IMAT); este exame é sempre realizado na segunda semana de setembro. O valor de propina depende do rendimento do agregado familiar, sendo normalmente de 3000 € a 3500 € por ano em instituições públicas.

Os Países Baixos são uma opção de enorme qualidade, mas existem apenas duas universidades a que te podes candidatar: Groningen e Maastricht. O processo de seleção é exigente e pode implicar a realização de exames nacionais deste país. O valor de propina é de 2209 € por ano, sendo que no primeiro ano as propinas são reduzidas para metade.

 

Então e o Reino Unido?

É difícil entrar numa universidade britânica no que respeita ao curso de medicina. Para além de uma média de 18, os alunos devem apresentar uma componente qualitativa que implica participação em atividades como as do Prémio Infante D. Henrique, outras atividades de voluntariado, desporto e afins. Acresce ainda que os alunos terão, em função das suas escolhas, de fazer o exame UCAT ou BMAT, provas de grau elevado de exigência e que poderão exigir que o aluno comece a estudar no fim do 11º ano (ou até mesmo antes)!

Em suma, existem diversas opções interessantes, umas mais acessíveis do que outras e com maior ou menor montante de propinas a pagar.

A equipa da My Student Adviser é composta por profissionais que lidam há vários anos com processos de candidatura a Medicina nos mais variados países, e de diversas instituições e trabalhará em conjunto contigo para que saibas qual a opção mais acertada para ti, ou seja, a que mais se adequa aos teus objetivos e ao teu perfil quantitativo e qualitativo enquanto candidato.

Ainda estás a tempo de te candidatares este ano!

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